Estreando o canal Conexão em 1 minuto, vamos falar nessa semana de público-alvo: O principal pilar de qualquer estratégia de Marketing Digital. Afinal, se você não conseguir identificá-lo e nem saber o que ele quer, suas chances de acerto serão QUASE ZERO!
Para o primeiro dia da semana do público alvo, vamos falar sobre mapa da empatia.
Mas afinal o que é empatia, ou, o que é mapa da empatia?
Empatia é colocar-se no lugar do outro. É sentir o que sentiria caso estivesse na situação e nas circunstâncias experimentadas por outra pessoa. O Mapa de Empatia foi inicialmente concebido por Scott Matthews, então sócio da empresa de pensamento visual Xplane.
A ferramenta nasceu para colocar a perspectiva do cliente no desenvolvimento de novas soluções e experiências de consumo. Inicialmente usada como apoio em discussões rápidas, a ferramenta evoluiu para pesquisas mais profundas e detalhadas a respeito do que o cliente diz, faz, vê, pensa, sente e ouve a respeito do produto e também sobre quais são suas dores e dificuldades ao consumi-lo e o que poderia ser feito para superar suas expectativas por meio de ganhos adicionais.
E para que serve o mapa da empatia?
INDICADO PARA: empreendedores e profissionais responsáveis pelo desenvolvimento de novos produtos (ou serviços).
SERVE PARA: definir rapidamente o perfil de um cliente ou usuário (público-alvo) e suas necessidades, seus desejos e as aspirações a respeito de um determinado produto.
É ÚTIL PORQUE: é um mapa visual que orienta a discussão e o brainstorming sobre a criação de novos produtos a partir da perspectiva do cliente.
Como posso usar o mapa da empatia em meu negócio?
Como usar: Uma das primeiras coisas a fazer é você definir que informações pretende levantar. Use as perguntas para o público-alvo e monte sua própria planilha de perguntas. O que você quer saber de seu público? Idade, sexo? Sonhos, projetos, desejos? Quer saber quanto ele ganha? Quer saber qual o valor máximo que ele pagaria por um produto? Quer saber mais sobre os hobbies deles?
Separamos aqui uma lista de perguntas que podem te ajudar neste primeiro momento:
- Qual é o maior medo ou pesadelo? Seja o mais específico possível.
- Por que se preocupar com este medo? O que ele vai causar?
- O que mais poderia dar errado se isso acontecer?
- Qual é a solução desejada? A fantasia que o cliente tem na cabeça?
- Por que ele quer que isso aconteça?
- Que outras coisas aconteceriam se isso acontecesse?
- Qual seria o cenário “pesadelo”? Qual situação o público-alvo ficaria aterrorizado, que ele faria qualquer coisa, até mesmo irracional, para evitar? Descreva nas palavras do público-alvo, com riqueza de detalhes.
- Qual é o cenário do “milagre”? Que fantasia faria com que o público-alvo fizesse tudo para conseguir? Descreva com detalhes nas palavras do público-alvo.
Toda coleta de informação deve girar em torno da relação do cliente com o consumo do produto e o tópico do Mapa de Empatia. O consumo do produto pode começar bem antes da compra em si e, da mesma forma, pode terminar bem depois do seu uso.
Mesmo que o seu produto seja “inovador” e “inédito”, sempre há soluções atuais que sejam substitutas, mesmo que parcialmente.
Tomando como base a figura abaixo, siga as orientações para cada tópico

• O que o cliente diz e faz (ao consumir o produto atualmente)?
Em outras palavras, quais são os aspectos sociais que podem ser observados no processo do consumo do produto, desde o início da tomada da decisão da compra até seu descarte ou lembrança (memória) de uso?
• O que o cliente vê (ao consumir o produto)?
Ou seja, quais são as influências visuais a que ele(a) está sujeito?
• O que o cliente pensa e sente (ao consumir o produto)?
O que ele(a) pensa e sente, mas também o que ele(a) acha que sente ou pensa dele quando consome o produto?
• O que o cliente ouve (ao consumir o produto)?
Neste caso, não é apenas ouvir, mas quem o cliente escuta ao consumir o produto? Como é influenciado por outras pessoas?
• Quais são as dores (que o cliente tem ao consumir o produto)?
Quais são suas dúvidas, medos, receios, dificuldades, barreiras, obstáculos que precisa lidar ao consumir o produto?
• Como o cliente pode ter ganhos adicionais?
Ou o que mais seria importante pensar para que o cliente fosse surpreendido ao consumir o produto? Depois de coletar o máximo de informações e percepções na reunião, é importante ir a campo para validar o que foi discutido com clientes ou potenciais clientes que fazem parte do mercado-alvo.
Com base nesse trabalho validado já é possível iniciar o processo de geração de ideias de como você poderá atrair esse publico para o seu conteúdo. Mas isso é assunto pra amanhã!
Gostou do post? Deixe seus comentários, mande suas perguntas. Participe! É muito importante pra nós.
BAIXE AQUI o seu próprio mapa da empatia e entenda melhor o seu público-alvo!
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